"(...) Mesmo não admitindo, várias pessoas tem preconceito em relação ao sexo, etnia, vestuário, opção sexual. Mas um preconceito ignorado por muitos é o preconceito musical. Cerca de 60% das pessoas alegam não ter preconceito musical, mas é perceptível que esse número é muito menor, pois apenas 39% admitem ter preconceito musical.
O preconceito musical é uma atitude que parece não se dá a devida atenção, por se considerar inofensiva. A música, uma manifestação cultural que deveria unir as pessoas, acaba as separando-as em grupos isolados, causando inclusive verdadeiras brigas e ofensas que, às vezes, resulta até mesmo em violência.
Na verdade o preconceito musical não se limita apenas ao gênero musical, mas se estende até as letras que podem ser ofensivas, discriminatórias, violentas, entre outros. Como exemplo a música “Bruto, Rústico e Sistemático” dos artistas “João Carreiro e Capataz” apresentam vários trechos em que os cantores tratam as mulheres como objetos. (...)"
“Por mim faltaram respeito, na muié eu dei um jeito, corretivo do meu modo(...)
No quarto deixei tracada, quinze dia aprisionada e com ela não incomodo”
Por David Gabriel R. Marques e Hélio Leonardo Cunha Zani
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